terça-feira, 6 de julho de 2010

Sentidos

Deitado, a sentir o peso de outros tempos, passados adormecidos nesta espera de sobrevivência a que me entreguei.
Não quis fugir, somente recordar esse sentimento que me ofereceste, e por isso aqui espero, neste gélido repouso que me faço sentir, sozinho com as escolhas destes monólogos à qual a tentação me faz pensar, essa mesma vontade que me fazia a ti me entregar para te sentir com o sopro da felicidade que passámos, juntos, mas tão distantes do que me fizeste prometer, à razão me julgar.
A guerra foi até ao limite, até eu perder as forças e por tudo esperar!
Lutei contra mim, e luto sempre, para te abraçar sem te ver, apenas imaginar as nossas proezas de outros sentidos, para sempre quero sentir essa paixão sem te tocar.