sexta-feira, 11 de maio de 2012

Mais uma vez

O rosto do desconhecido que não foi dislumbrado, por momentos, em que a memória não reflete.

Pode ser tudo o que sonhei, ou pode ser o que perdi, noutras existências e noutros sonhos.
Mas o que procuro nem sempre é o que penso. Pode ser o fim, ou um começo inesperado.

É uma luz que surge, com esperança que me guie até ao infinito, que não conheço, apenas espéculo e imagino, que surjas novamente, para tudo conhecer. O que sei e o que ainda não vi, em ti...

E vou querendo o impossível. Rever-te em actos de coragem, como te mostraste, como eu te percebi.

Estático, voei. Mas agora dava mais um passo, até te tocar, até te ouvir. Abria novamente os braços, para voarmos juntos, se fosse essa a tua intenção e, por ti espero mais uma vez!

sábado, 17 de março de 2012

Sinais

Por todos os sentidos que não senti nesse momento em que te vi, por esses mesmos que eu pensei em encontrar e desisti, numa imaginação de um sonho acolhedor, mas que não colhi. Por essas descargas que surgiram ao redor de um sonho distante e sem se concretizar, apenas fugi. E fiquei ainda mais incrédulo quando tentei perceber a razão de uma vida que tudo até aí tinha trazido, menos a tua presença junto a mim.

Para muitos é claro, para mim é obscuro, mas também sinal de luz. Aquela que eu não soube acareciar em palavras de reflexão, de desejos ancestrais de conhecimento e elevação perante o desconhecido, que eu nunca pensei em encontrar, só agora nesta luta de ideias e ideais em que insisto pensar, sem o teu calor, sem a tua orientação que me guiou até ao abismo. Por não perceber as tuas intenções e sofrimentos, por não te perceber. Assim como eu não me percebo e não perceberei sem ti, sem os teus sinais.

E tento-me encontrar...