quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Passo a passo

Paro por momentos! Onde ando eu?
No teu rosto perdi a ilusão e a pequena certeza apoderou-se de mim, momentâneamente...
Espero?!
Existem promessas difíceis de quebrar, e depois de tempos de rebelião e de liberdade acorrentada à esperança de sempre poder caminhar em trilhos ingremes e escuros, que me levam novamente à ilusão... Perdi-me!
O teu olhar fascina-me, interroga-me, duvido se será real...
Esperarei?!
Sigo mais um pouco, para desvendar a emoção que me gela, os meus pensamentos...
As estrelas estavam posicionadas igualmente no início e quando te vi. Será que vão iluminar mais um passo no escuro? Assim espero... Estou gelado!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Enfim

Enfim... Palavra por mim muito pensada, que retracta o meu descontentamento perante a minha ilusão.

Enfim... Voltei a escrever mais uma parvoíce, com textos que me libertam da minha teimosia, de sonhar, de querer, de fugir e não encontrar.

Enfim... Mais uma tentativa de saltar falhada.

Enfim... Grito eu na minha mente, sem se ouvir a meu lado, mas que se sente em cada gesto.

Enfim... E fujo do eco.

Enfim...

quinta-feira, 9 de abril de 2009

A ti...

Tentei chegar a ti, por tudo o que me transmitias, essa delicadeza de anjo que me fizeste imaginar, como seria encontrar uma mulher assim.
Continuo nesta inquietação, de acreditar que um ser se tranforma na pureza do amor não premeditado, quando se ama com pureza igual.
Desvaneios de uma alma solitária, que esquece a razão do amor, cego, como ele é, mas intenso como sou, de loucura racional, como espero te entender, para me perceber.
Enfim... Sou louco de imaginar que o puro é transmissível ao humano, quando à minha volta toda a luz se apaga a cada chama perdida pelo sopro da tristeza de não encontar a única que me acordará destas trevas em que quero permanecer, por não conseguir perceber a tua indeferença, por não me ver em ti, e não me ver no meu espelho, por não querer perder o meu rumo de solidão, por não querer encontrar mais uma desilusão entre muitas que fugi e que não me arrependo, pois quando te encontrar, saberei que não me enganei nesta procura de angústia que me levará a ti...

quarta-feira, 8 de abril de 2009

08.11.2005

Esperei por ti uma eternidade, se considerarmos que o tempo pára enquanto envelhecemos à espera que a magia da vida floresça nas nossas mãos.
Esperei o teu sopro, ao cair de cada noite, como se fosse possível ver-te por entre os rostos viciados pela vida apagada que muitos de nós enfrenta. Eu próprio apago-me durante o dia, adormeço à noite, e não busco a minha luz. A luz que me faça sentir que existo com a finalidade de ser, eu. Já sei que sou o que sinto, mas preciso de algo que me faça contrariar a minha teimosia de esperar, sem procurar, sem sentir.
Procuro-te, a ti! Se fores tu a mostrar-me o caminho no meio das noites mais escuras.
Quero-te sentir! Se me ofereceres a tua personalidade mais ternorenta, que eu admiro e ADORO.
Se a amizade é preciosa, o amor é muito mais do que queremos oferecer. É lutar todos os dias pela harmonia e pelo equilíbrio entre dois corpos sedentos de emoções reais que nos preenchem a imaginação. Deixa-me preencher-te! Eu tenho a certeza que me preencherias e me fazias sentir amado. Se estivesses disposta a abraçar-me todos os dias, sempre com a mesma força e paixão.
Preciso de algo, de amar e ser amado... Preciso de ti!!!!

eu

Louco, eu, de tentar falar quando é impriscentível a minha escrita, para chegar a ti.

Não falarei sem sentido, pensei eu, mas no que escrevo esqueço o falar. Quando falo esqueço o que escrevi, e quando leio... Sentimentos de ilusão momentâneos que procuro não esquecer, recordam-me o teu sorriso de ternura, por abraçares o toque de inocência que o conquistaste com a tua beleza, e que me conquistou sem batalha e sem direito de o ter.

Triste, eu, por ter fugido inúmeras vezes do meu ideal, por querer olhar mais em frente sem perder a orientação do espaço que queria alcançar... Perdi, o espaço longínquo que procuro, o equilíbrio que me prende a mim, para voltar a caminhar iludido na escrita de silêncio.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Chama

Por momentos esqueci o meu rumo conquistado através da solidão. Lembrei-me de como seria ter o súor a escorrer pela pele do meu rosto, de esforço, de felicidade, de culpa, por ter exigido demasiado de mim, e não ter correspondido à minha batalha (perdida noutro momento de esquecimento), devido à minha inquietação de conquistar... A luta mantém-se, de coragem, de bravura de manter a sorte de procurar, o esforço de ver a luz que procuro nesta passagem ao longo do meu horizonte. Será que algum dia chego ao ponto de partida? Ou cheguei mais uma vez e continuei sem a ver?