segunda-feira, 20 de junho de 2016

Sem armas

Nesta assim como muitas outras, ando com ilusões, com memórias esquecidas de quem anda num mundo prisioneiro de nenhuma razão.  De sonhos de todos, de sofrimentos alheios a vontades de emergir, de saudades que ninguém soube responder... Eu não imagino outra batalha sem tudo conhecer, mas nesta e muitas outras, ando desarmado. Longe de o ser, a inquietude de que a luta seja leal, ao sentido que todos queriam dar em todas as situações, alhendo mais sofrimentos. 

sábado, 30 de abril de 2016

Mais tempo

Um tempo para contemplar, a distância que me fez ancorar a este lugar, distante como eu, longe de tudo o que me aproximei. Mas tão perto do que desejei, em tanto tempo perdido em mim.

E tento me encontrar, novamente!

Mais longe

Como por um encanto com a tua subtileza deveras admirável.

Como de sonhos esperados e triunfantes que me transformou, desejando breves palavras.

Aceito a indiferença e a dúvida que te questiona quando voltas a não responder a essa imaginação que me tortura.

Movo-me para um distante provisório onde me acolhe destinos distintos que já há muito me afastei, mas com esperança os persigo, como a ti também desejei.

Há um destino que me fascina. Quando o compreender, talvez de oiça perguntar se valeu o tormento da nossa solidão.

sábado, 12 de dezembro de 2015

Espinhos que brilham

A recordação e o desejo são aliados nesta guerra de sentimentos. Desde que nasce até que se põe, brilhas no infinito como inúmeras como tu. 
O Sol hoje brilhou, quando a lua tiver dimensão igual, adormecirei distante. Porque nesta inquietação que transformou cada pétala em espinhos toda a certeza de ser, compreendi que em tudo o que senti, foram ilusões de seres gastos por outras passagens revoltas em sonhos, de desejos obscuros e sem sentido.
como quem ordena palavras de gestão e conformismo dos que se avizinham próximos da realidade.
Um dia perceberei?
Talvez quando a paixão se revelar noutros sentidos de magia superior à tua dor e ao meu afastamento, sim aí perceberei essa razão de incutir esses espinhos a cada passagem por ti. 

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Nesta viagem e noutras

Nesta assim como outras, as viagens que me fizeram procurar o impossível. A imensidão da viagem que não esqueci. Até outra igual ou com o mesmo intusiasmo, se assim que tiver que ser. Nesta loucura que é nos percebermos. Percebi que é difícil te compreender, mas nem isso soube me reconhecer, nesta como em outras viagens, distantes e de iguais valores... Sem as perceber! Hoje seria bem mais fácil,  como aventuras destinadas ao meu vazio, à igualdade de um ser que sonha sem se ausentar e espera o impossível, amar de igual forma de amar... Esperarei? Um dia espero, distante de o ser!

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Chegarei

Ainda trago comigo, passado longo tempo de ilusão, a certeza de ver essas três miragens a rasgar o céu numa noite que marcou o destino.

A ilusão vivida, nada se compara à sofrida. Esquecendo voltei e continuo a sofrer na minha atitude iludida.

O destino trouxe para bem perto a imagem do infinito, esse que não percebo, nem mesmo vendo a tua imagem a dançar diante mim. Apenas as estrelas me podiam guiar, essa imensidão de loucura que me fez querer descobrir o que se esconde para além de tudo o que conheço.

Venha outro sinal, de dimensão maior à minha vista, ao meu desejo. De te encontrar!

sábado, 25 de abril de 2015

Temendo

De ontem para hoje, de reticências perpétuas, de loucuras recordadas e de infinitos imaginários.

Onde ando desta vez?
Por que horas me despeço da ilusão vivida?

O desejo esconde-se a cada segundo, de ti! E refúgio-me, de mim.

Das palavras nada trago, e das emoções tudo recordo, junto a ti. Aproxima-te, junta o teu desejo ao meu e olha no profundo dos meus olhos. A onde te levam?

Se não trazes volta, que eu encontrarei novamente o meu caminho...