sábado, 12 de dezembro de 2015

Espinhos que brilham

A recordação e o desejo são aliados nesta guerra de sentimentos. Desde que nasce até que se põe, brilhas no infinito como inúmeras como tu. 
O Sol hoje brilhou, quando a lua tiver dimensão igual, adormecirei distante. Porque nesta inquietação que transformou cada pétala em espinhos toda a certeza de ser, compreendi que em tudo o que senti, foram ilusões de seres gastos por outras passagens revoltas em sonhos, de desejos obscuros e sem sentido.
como quem ordena palavras de gestão e conformismo dos que se avizinham próximos da realidade.
Um dia perceberei?
Talvez quando a paixão se revelar noutros sentidos de magia superior à tua dor e ao meu afastamento, sim aí perceberei essa razão de incutir esses espinhos a cada passagem por ti. 

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Nesta viagem e noutras

Nesta assim como outras, as viagens que me fizeram procurar o impossível. A imensidão da viagem que não esqueci. Até outra igual ou com o mesmo intusiasmo, se assim que tiver que ser. Nesta loucura que é nos percebermos. Percebi que é difícil te compreender, mas nem isso soube me reconhecer, nesta como em outras viagens, distantes e de iguais valores... Sem as perceber! Hoje seria bem mais fácil,  como aventuras destinadas ao meu vazio, à igualdade de um ser que sonha sem se ausentar e espera o impossível, amar de igual forma de amar... Esperarei? Um dia espero, distante de o ser!

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Chegarei

Ainda trago comigo, passado longo tempo de ilusão, a certeza de ver essas três miragens a rasgar o céu numa noite que marcou o destino.

A ilusão vivida, nada se compara à sofrida. Esquecendo voltei e continuo a sofrer na minha atitude iludida.

O destino trouxe para bem perto a imagem do infinito, esse que não percebo, nem mesmo vendo a tua imagem a dançar diante mim. Apenas as estrelas me podiam guiar, essa imensidão de loucura que me fez querer descobrir o que se esconde para além de tudo o que conheço.

Venha outro sinal, de dimensão maior à minha vista, ao meu desejo. De te encontrar!

sábado, 25 de abril de 2015

Temendo

De ontem para hoje, de reticências perpétuas, de loucuras recordadas e de infinitos imaginários.

Onde ando desta vez?
Por que horas me despeço da ilusão vivida?

O desejo esconde-se a cada segundo, de ti! E refúgio-me, de mim.

Das palavras nada trago, e das emoções tudo recordo, junto a ti. Aproxima-te, junta o teu desejo ao meu e olha no profundo dos meus olhos. A onde te levam?

Se não trazes volta, que eu encontrarei novamente o meu caminho...