Entre a paixão e a razão que tento procurar, pergunto-me como será se te perceber neste conflito de assombro das nossas consciências. Perceberei-te hoje ou quando esqueci de me afastar!
Repetidamente procurei-te nessas dualidades da imaginação, entre as verdades de sonhos e de percepções, frágeis como tu e eu, como seres deslizando na harmonia da cumplicidade, do destino traçado por traços invisíveis de tinta que ficou por serem percebidas na luta entre ideais.
Palavras de revolta ecoam no silêncio do meu destino, de tentar unir o impossível, sonho com realidade. E envelhecerei sem as perceber, as nossas palavras.
