domingo, 19 de setembro de 2010

Destino

Foi uma grande viagem, aquela que decidi escolher para enfrentar a realidade das tuas palavras, para me aperceber que um ser vive de emoções partilhadas, de sentimentos gerados a cada segundo de vivência conjunta, e de laços conquistados com verdades espontâneas.

Cheguei ao destino, dessa mesma viagem que enfrentei sozinho, sem razão e sem conseguir resistir a olhar para trás. Como se visse e rescrevesse novas etapas desse conto imaginário que vivi.

Na memória trago aquelas três "pedras incandescentes", que me mostraram a luz de uma luta desigual entre o comum e o inexplicável, do sentido e da ilusão, o que foi tudo e o que é nada. E continuei certo que a viagem ainda não tinha acabado, como se um início esperado voltasse a indicar o caminho perdido da aventura de percorrer espaços intemporais até à descarga de luz que senti, e que me aproximei, com receio e espanto, pela beleza do que poderia significar ter-me deixado tocar... Mudei a direcção, e esperei esse encontro que evitei.

Mas que destino esse que cheguei?