domingo, 25 de setembro de 2011

Claridade

Rumo ao desconhecido que conheci noutros tempos de um ilusória passagem de interrogação.

Pisando pedra a pedra esse caminho de memórias que com a rotina se transformaram em degraus de magma arrefécido que escorreram em cascata até ao oceano, onde nem as ondas, nem a maré, o impediram de se fundir com a paisagem renovada que decidi caminhar.

Como se um novo percurso surgisse distante, bem longe e sem o fim se avistar.

E corri no novo asfalto selvagem, cada vez com mais esforço, onde a meio me sentei a reflectir sobre imagens claras, sobrepostas ao sonho de ver essa claridade novamente, todas as noites, e que um novo rumo ao desconhecido me obrigasse a pensar.

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